Pintando meu próprio caminho

Meu caminho fortemente traçado por um pincel imaginário.
Seu trabalho ainda incompleto me perturba. Se ele fizer uma curva errada, sua tinta não poderá ser apagada.
Por que não traço meu caminho com um lápis que pode ser apagado facilmente?
Por que se assim fosse, a vida não teria graças.
A graça de um pincel traçar o caminho que você vai seguir é exatamente de ter que esperar o enesperado. Uma curva fechada, uma reta muito longa, um abismo sem fim.
As opções são várias. O caminho é único.
Uma vez por ele, não se tem volta.

Marcas Solitárias de Uma Paixão


Marcas de uma paixão. Indisplicente solidão. Paixão irreconhecível. Coração facilmente destruído.
Marcas de uma maldição apaixonante. Essa, chamada de amor.
Marcas cruciais para vida de um qualquer um de nós.
Marcas inexistentes naqueles que jamais se deixariam levar pelo romance. Ou seja, tolos.
Marcas mais fortes nos que amam sem ser amados. Apaixonam-se sem que apaixonem-se por eles.
Marcas cretinas e indistintas em cada um de nós.
Marcas que se fortalecem com o tempo.
Marcas malditas.
Paixão maldita.

Sombra


Ela me segue. Para onde quer que eu vá.
Ela não me deixa em paz. Escolha, não há.
Grudada aos meus pés. Minha maior confidente.
Sabe de tudo que eu fiz e mesmo assim
Jamais lhe agradeci por sempre estar presente.

Mas agora eu vejo, de que os papéis foram trocados.
Eu não passo de uma sombra. Destinos traçados.
Ela é mais real do que se pode imaginar.
Anda, corre, se mexe, pensa.
Mas nela, eu não consigo se quer pensar.

Sombra indista na escuridão.
Marcas nobres de uma incorreta paixão.
Sorriso torto desconcertante,
Marcas de uma vida.
Um gesto desconcertante.

Tempo

O tempo acabava. Passava. Não parava.
Corria. Envelhecia. Entardecia.
Era chegada a hora. Já não tinha mais tempo.
Jamais parando. O tempo maltratava. O tempo matava.
Fazia história. Desfazia o futuro. Ignorava o presente.
Pensando bem, que mal isso tem?
O tempo nada mais faz do que seu papel.
Acabar com a vida alheia, sem jamais parar.
Exterminar com a felicidade, sem nem olhar.
Ignorar nosso desejo, sem nem precisar pensar.
O papel do tempo. Tempo...
O que isso é?
É a nossa ruína. É a nossa agonia. É o nosso carma.
É o nosso destino, incerto, mas mesmo assim um destino.

Sozinho


Jamais pensou em se juntar aos outros. Sua vida isolada de todos não o incomodava. Ele era feliz assim. Sozinho. Isolado. Calado.

Maldito era quem se atrevesse a chegar perto dele. Tinha até dó do garoto que um dia atraveu.
Mas sem problemas, os danos não são permanentes.
Apenas para ele que ainda vive sozinho.

Num mar de escuridão, isolação, obscuridade e trevas.
Quem seria a sua luz?
A sua companhia?
Nínguem seria.
Sua vida assim terminaria!

Lágrimas de Sangue



Aos poucos me perdi em seu olhar

Meu coração pulsava com teu sorriso

Perguntei-me se isso era amar


Decepções em minha vida eu fui sofrendo

Meu coração parou sem eu perceber

As tristezas foram me envolvendo.


Fui me tornando um sofredor

Nada mais se encaixava.

Nada mais era como uma flor.


Rios vermelhos se enchiam

Meus olhos marejados de sangue

Não se extinguiam.


Lágrimas de sangue escorriam

Por debaixo de minha máscara

Elas caíram.

Nada passou d'um sonho


Noite mal dormida. Era mais um carma. Mais um desafio imposto a ele. Algo a mais para complicar sua vida. Seria isso tudo um teste? Claro que não.
A maldição rogada nele assim que ele nasceu previa isso, um garoto sonhador, que nada realizaria, tudo ficaria em sua mente, como tudo deveria de ser. Sem felicidade, apenas necessidade.
Mal tinha chance de sonhar, o sonho acabava. Mas houve um dia, na qual ele jamais se esqueceu.Para ele não era um sonho.
A garota de seus sonhos ao seu lado, enquanto ela alisava seu cabelo, beijava-o e acariciava-o.
Entrementes, sua distração foi fatal, ele mal piscara o olho tudo acabara.
Já n'outro dia ele já se viu com ela denovo. A beleza estonteante dela o encantava, o sorriso perfeito, os cabelo emoldurava, perfeitamente, um rosto perfeito.
Sua vida se estendeu, ele era bem financeiramente, entretanto sofria paara dar a mulher amada os luxos que ela queria.
No dia seguinte, ele despertou, e se viu preso numa rotina de sonhos.
Tudo acabou.
Nada passara de mais outro sonho.

Incondicional ♥

O que eu tenho pra dizer agora, realmente é da pessoa mais maravilinda desse meu mundo quadrado. Porto-Seguro. Motivo de minha existência. Desejo maior.

Larissa Alves

Sorrisos d'uma tarde, histórias d'uma vida.
Motivo da minha existência.

A sua importância na minha vida é inexplicáavel, né não, Srta. Cullen?
Para que que age igualzinho a Isabella Swan você é completamente diferente dela, realmente, porém as poucas coisas que a tornam iguais só me faz pensar mais que eu não te mereço, assim como ele achava que não merecia ela.
Amo você mais que minha vida, por você eu a daria.

Amo muito mais que as palavras podem dizer!

O Sol nasce para todos, exceto para mim.


Sentimentos irreconhecíveis. É, para todos os sentimentos e a chance de correspondência é igual, porém para mim nem tanto.
O sol nasce para todos, por que para mim seria diferente?
É simples, um ser obscuro não merece a chance de ter o sol.
Sendo assim então, minha vida se desmorona, pouco a pouco, abaixo de cada um, com o Sol a anos luz de distância, E enquanto isso eu vou fatalmente, perdendo essa batalha contra as chances.
Todos tem uma chance de provar o seu valor, porém eu não tenho.
Cruzei uma certa linha, para todo o sempre, jamais voltarei por ela, e mesmo que por ela eu volte, o sol pode até nascer, mas será diferente de todos os outros Sóis.

Baile de Máscaras


Eramos tão bons amigos e enfim as máscaras cairam. Pelo menos uma das minhas caiu, já a dela, não posso dizer que houvesse uma.
Minha infeliz vida me pregando mais uma, um baile de máscaras terminado, acho que o meu havia terminado.
A máscara do despreocupado se arruinou. A do pensador, já não mais me servia, enquanto isso, também caia, não do meu rosto, mas da parede, a máscara do Sofrimento, guardada um pouco para mais tarde, o som dela caíndo ao chão me fez lembrar a vida que eu tinha antes de me esconder atrás das máscaras.
Do que eu tenho medo?
E mais uma máscara caía, a do Corajoso, agora se localizava no meu pé.
As lágrimas falsas de mais uma máscara caiam aos poucos num mar de máscaras quebradas.
O sofrimento havia terminado. Assím como eu havia perdido todas as máscaras, eu perdi quem eu amava.