Esse ó, ene agá, ah erre


Já não bastava ele amar, agora ele queria sonhar. Sonhar um sonho intenso, vívido, cheio de cores, odores e sabores. Sonhar que tudo era possível e que tudo que ele mais queria era o que ele já tinha. Já não importava tanto a opinião dos outros, ele queria era ser feliz e esse era o seu maior sonho.

Ele nunca acreditou que poderia fazer de tudo um sonho, jamais se viu sendo feliz quem diria sonhando em ter coisas que nunca teria, amar alguém e pensar que algum dia alguém lhe retribuiria o amor, ele sonhava agora, sem medo e sem pressão, sonhava intensamente. Sonhava acordado, sonhava dormindo. Ele queria era sonhar. E amar.

Ele aprendeu a sonhar com seus amigos, que tanto lutaram para mudar o jeito sóbrio do garoto, e até tristonho. Hoje ele sorri sem medo e diz com todas as letras, “Eu sonho, sonho com um amor que dure para sempre”.

“Sonho com um amor sem fronteiras, sem limites que sempre esteja do meu lado, mesmo que distante. Sonho com um lugar que possa me fazer feliz sem fazer mal a ninguém. Sonho um sonho imperfeito que muita gente sonha, mas que a cada detalhe que se soma eu o intensifico, cada soma nova é algo novo a sonhar.”

Ele descobriu o poder de sonhar, mas ainda tenho medo de que agora que ele sonha, ele caia da cama e acorde na difícil realidade que nos vem perseguindo por tanto tempo, a qual ele sempre pertenceu, mas que agora, em um outro mundo, o Mundo dos Sonhos, ele não teria como lidar. Receio em dizer que agora que ele começou a sonha será difícil faze-lo parar.

Espero que no final, seus sonhos se transformem em realidades, pois cada sonho realizado, de qualquer um que esteja ligado a esse novo sonhador, será como um sonho realizado para ele.

( Felipe Marquezelli )

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