31 de agosto de 2009 - Segunda-Feira

Querido Diário

Hoje meu dia foi um porre. Passei as 7 aulas que tive hoje, praticamente sonhando acordado, não parei de pensar um minuto se quer na festa de sábado! Sonhar me fez tão bem!
Cheguei em casa e estava sozinho, liguei logo um YouPorn e comecei a vê-lo, nenhum vídeo interessante... Aiai' a qualidade dos vídeos decaíram muito!
Estou sozinho e logo-logo terei aula, ninguém merece isso, aula de dança com a famílai é um porre!
Meu dia está bom e logo mais vai piorar, Melissa não está on, Brenda está vendo filme, Jacqueline também não vou ver e Patrícia acabou de sair.
Estou escrevendo agora apaenas para passar o tempo, pois estou indo ver Dragon Ball Kai e quero que carregue logo, então fico aqui digitando coisas sem sentido para o tempo passar e eu poder assistir.
Acho que já carregou e não tenho nada para contar, só que hoje minha amiga rolou a escada e eu ri da cara dela sem dó e nem piedade, por tanto, não me ocorreu nada interessante, qualquer coisa, eu conto hoje à noite, o que me aconteceu ou amanhã quando eu voltar da escola ou até mesmo antes deu ir.

Thiago Alves

Um novo tipo de Tristeza

Querer viver não é tão diferente de querer morrer. Pelo menos ambos desejos andam lado a lado, pois quando algo dá certo você quer continuar a viver e ver onde isso irá dar, porém quando isso que você tenta fazer dá errado, você não espera as coisas melhorar e logo quer se matar ou pelo menos se esconder, em baixo da terra e esperar que todos esqueçam de seu fracasso.

Hoje eu não escrevo sobre o que sinto, nesse exato momento, mas escrevo sobre algo que eu sinto em prestações durante o dia!

Minha vida foi construída em uma grande e bamba torre de lastimações! Sim eu sofri muito e me arrependi de muitas coisas que eu fiz, não terei tempo de contar todas essas minhas aventuras desastrosas neste único post, mas posso, ou ao menos tentar, contar o que eu quero dizer com o título: 'Um novo tipo de Tristeza'.

Era para ser um final feliz, mas nunca é, pelo menos para mim. Nunca estou completamente feliz, mas sempre estou completamente triste. Minhas tristezas variam ao decorrer do dia, para cada siuação eu sinto um tipo diferente de angústia, uma dor diferente no peito.

Para quando eu me lembro que quem eu amo está longe, eu sinto uma dor lastimante no coração, acompanhada de perto por um belo pedação de chocolate.

Quando eu me lembro que briguei com um amigo meu, vêm uma pequena dor ao lado esquerdo do peito, uma dor um pouco suportável, pois sei que logo nós iremos fazer as pazes.

Ao me lembrar das angústias de uma nota ruim na prova, sinto que estou ficando burro cada vez mais.

Se eu me lembro que tomei uma bota, eu fico triste mas sempre acompanhado de uma frase de onze letras que nos ajudam a todos os instantes: 'Então, FODA-SE'.

São quatros tipos diferentes de tristezas que me acompanham durante todo o dia, algumas mais vezes, outras não chegam a me acompanhar com tanta frequência. Mas eu não posso negar que eu me sinto um pouco mais distante das pessoas quando sinto que quem eu amo está longe de mim, pois minha mente pega um avião e vai aos poucos se mudando para o seu lado.


( Felipe Marquezelli )

30 de agosto de 2009 - Domingo

Querido Diário

Hoje eu estou um pouco mais alegre, acordei ainda passava Globo Rural (ou algo assim), então, dá para perceber o quão cedo acordei. Lembrei-me que hoje tinha F-1, então pensei: 'Oba, vou ver o Massa ... pera ae o Massa tá em 'Miami' ... Então vamos ver o Nelsinho ... poutz, ele foi demitido ... Ainda tem o Rubinho ... grande merda, fez cagada na largada... É só vamos assistir mesmo, e torcer pelo Kimi'.
Então meu dia melhorou um pouco, fui ver o jogo do meu Tricoloraço lá no Morumbi. Acabei ficando com uma DEUSA! Um corpo escultural, seios maravilhosos, cabelo loiro e talz, mas sabe que eu ainda não lembro o nome dela?
Fui então para o aniversário da amiga do meu irmão, a Tau. Mas nem fiquei na festa, parti logo para o Shopping Internacional de Guarulhos, e fui comprar tênis, adorei esse meu pequeno rolê, deixei minha mãe e meu pai a um canto e fui andar sozinho, acabei ficando com uma três meninas, nenhuma comparada à tal menina do jogo, mas agora eu lembro que peguei o msn delas, a do jogo é a Letícia e as do shopping são Márcia, Érica e Fernanda. Adorei ficar com todas, cada uma tinha um beijo diferente, a Lee era suave, a Márcia era mais quente, o da Érica mais intenso e o da Fernanda o melhor de todos.
Cheguei em casa por volta das 21h, acabei chegando e fui ver Pânico, foi realmente engraçado hoje. Terminando o Pânico, nem lembro o que eu fiz, devo ter dormido e acordado agora, tipo, são 4h da manhã, tenho aula ainda daqui a pouco e não sei o que vou fazer, deve ter lição de um monte de coisa, mas não tenho a menor idéia do que tenho a me esperar.

Thiago Alves

29 de agosto de 2009 - Sábado

Querido Diário,

Pleno sábado a noite e estou eu aqui, escrevendo para você, creio eu que estou começando a ficar doente, ter um diário? É brincadeira, viu? Que coisa mais estranha para um garoto de dezesseis anos fazer, mas vamos lá, vamos contar como foi o meu dia hoje.
Tinha tudo para ser um ótimo começo de final de semana, teve uma festa na casa da Gabi, uma menina que conheci na net e que acabei me aproximando muito, eu e ela somos quase que irmãos, mas que por ventura se pegam. Hoje eu fui na festa de seus dezessete anos, poderia dizer que ela foi ótima, mas pelo menos, para mim, não foi.
A Gabi tem uma prima, a Day, que é a Dayani. Eu pensei que hoje iria ter um dia de sorte e iria ficar com a Day, que é bem bonita, mas não se compara à Gabi, mas eu não ia tentar ficar com a Gabi na casa dela, com os pais dela por perto, sou idiota, mas não sou burro, não queria ser expulso da festa. Então, voltando à Day, eu queria ficar com ela, pois eu literalmente GAMEI nela, ela é um pouco mais baixa que eu, seus cabelos são longos e negros e lisos, sua pele é branca como a neve e ela tem os olhos mais lindos que eu já vi, são azuis.
Então, eu cheguei na festa, minha entrada triunfal e impactante, sem exceção, todas as garotas suspiraram assim que eu entrei.
Então eu vi ela, sentada conversando com a Gabi, Day estava com o vestido vermelho que eu havia lhe dado no começo do ano, quando fizemos o Amigo Secreto na casa da Gabi, ou seja, ela estava fabulosa.
Eu não sou muito de ficar contando meu chavecos, mesmo para um Diário, mas eu cheguei nela depois do parabéns, conversamos e saímos da festa, fomos para um lugar mais reservado. Pensei: 'Haha, é hoje'; mas muito me enganei, ela pensando que eu apenas queria conversar com ela, não percebeu minhas indiretas, e quando eu fui direto, tomei uma bota monstruosa. Tá doendo minha bunda até agora!

Thiago Alves

Tristeza


Aos poucos, acho que me tornei um garoto meio triste, desde quando eu me comportaria de tal maneira? Sou sofredor, mereço tudo isso que está acontecendo comigo! Não eu não sou Corinthiano, meu time é da Elite, e não do Povão, spu Tricolor do Morumbi, mas isto não tem nada em relação ao que hoje escrevo.

Decidi por em prática meus dedos ao digitar por que hoje eu me vi triste, acho que por que eu me senti isolado do mundo, parecia que o mundo inteiro girava para a direita e eu era o único à girar para a esquerda.

Não sei o que eu esperava, hoje eu cheguei a pensar que seria um dia diferente (não posso negar, realmente foi diferente, para pior).

Queria poder esquecer e apagar tudo que eu vivi hoje, estou triste pois eu não posso viver minha vida e isso deve bastar para eu poder escrever.

Mas uma coisa eu sei, me senti bem melhor escrevendo aqui!

( Thiago Alves )

Hakan

Dói muito fechar algo onde passei meus ultimos 26 meses de vida, trabalhando, brincando e criando. Dói mais ainda ver o fim da coisa mais grandiosa que eu cheguei a fazer, assim como ter o motivo da união dos meus melhores amigos sendo arruinada, por este maldito a quem vôs escreve.
Criei laços nesta comunidade do orkut, que eu mesmo criei, que eu ajudei a divulgar, que eu vi crescer e que eu agora estou a matar.
Quem está a ler isto, pode não entender o que isto significa para mim, mas eu tentarei explicar: Hakan foi e ainda é minha vida, meu refúgio, minha salva-guarda, meu porto-seguro. Esta pequena e modesta comunidade no orkut aos poucos se tornava mais parte de mim do que minha escola na vida real. Lecionar Feitiços, Transfiguração, Defesa Contra à Arte das Trevas, Vôo, História da Magia, Herbologia, Astronomia e Poções foi bem mais satisfatório que estudar Física, Biologia, Química, Geografia, História, Português, Inglês, Espanhol, Artes, Informática, Filosofia e Sociologia. Uma vida minha à parte, um eu fui vilão ou mocinho, vampiro ou bruxo, da Luntheer ou da Askwa ou da Bahamut, onde eu controlei diversos perfis de orkut, onde eu tive inúmeras senhas, onde eu fui diretor, onde eu fui jornalista, onde eu fui aluno.


A melhor parte da minha vida acabou. Terminou. Morreu.
( Felipe Marquezelli )

Dizem que sou escritor, eu discordo

Já fui chamado de muitas coisas nesses ultimos anos, entre elas "filho da puta", "corno", "viado", ou algumas que até me deixaram felizes "mais importante do mundo", "gato", "maravilhoso", "deus grego", mas nenhuma desses outros nomes mexeram tanto comigo como quando me chamaram de 'Escritor'.

Entre muitas coisas a cima eu concordo, mas me chamar de escritor foi um pouco longe. Quem escreve em 'blogs' não pode ser considerado um escritor, tão pouco um 'ótimo escritor' como fui chamado recentemente.

Posso escrever e transcrever, mas escritor eu não sou.

Eu sorri ao ver que me consideravam um escritor, até mesmo um ótimo escritor, mas eu discordo. Não tenho o direito de escrever, tão pouco iludir com palavras ou remeter às pessoas à um mundo fantástico, cheio de aventuras, sonhos e desejos. Tenho apenas o direito de expressar meus sentimentos e pensamentos em singelas palavras. Sem expressões.

não sou ótimo, tão pouco escritor, apenas me divirto contando histórias!
( Felipe Marquezelli )

Felicidade, inexistente!

Seria certo me considerar feliz só por um momento? Não sei o quanto posso mentir para mim mesmo. Mas acho que não muito mais. Sou tão infeliz que nada e nínguem conseguiu mudar isso. Mesmo dizendo que eu tenha mudado, mantenho meus pensamentos tristes e odiósos, perto de mim, sempre! Não consigo fugir deles.
Não tenho como negar. Não sou mais feliz hoje do que era a um ano atrás. Mesmo pensando que eu mudei tanto, sofri certas mudanças de comportamento que fizeram todos ao meu redor ficarem pensando quem eu era de verdade. Mas eu sei que por mais que eu queria não posso jamais dizer os motivos por de trás dos meus sentimentos. Por que eles não existem.
Rancor e Ódio prevalecem dentro de meu coração quebradiço, irreconhecível!
São nossas emoções que nos prejudicam, ao longo do tempo. Mas o tempo prejudica também nossas emoções.
Não tem sentido eu continuar a escrever este texto, pois a felicidade que eu via em escrevê-lo se foi assim que cheguei à primeira palavra.

( *Thiago Alves* )

* Thiago Alves é o meu primeiro (e único) Pseudonimo, será com ele que escreverei os textos que eu penso, porém não sinto!

Prosa Livre


Liberdade... Todos a querem, mas poucos saberiam defini-la. Afinal, o que é ser livre? Ter o que se quer, ter quem se quer, poder fazer o que quiser. Acredito que ter o que quiser é uma questão de estabelecer objetivos e logo em seguida planos de como alcançá-los. Porque apenas estabelecer objetivos não vai fazer as coisas caírem do céu. Quanto a ter quem se quer, isso esbarra na liberdade alheia. Aquela velha questão da alma gêmea, a pessoa que gosta de nós tanto quanto e ao mesmo tempo que nós gostamos dela. Há quem acredite que isso existe. E finalmente, cabe uma reflexão: o que te impede de fazer o que você quer fazer? O medo? Esse é o sentimento que mais impede as pessoas de serem livres, e plenamente felizes.

A Liberdade cabe em todos nós, porém poucas pessoas sabem usá-las corretamente. Mas como saber usar corretamente algo que todos têm direito? Não há um jeito certo de usar a sua liberdade, porém você tem que tomar cuidado para não ir de encontro com a liberdade dos outros. Os nossos atos são reflexivos em nossa liberdade, podemos agir de certo modo até determinado ponto, mas não podemos em determinado ponto agir daquele modo. São coisas complexas que nos dão a liberdade e coisas simples podem nos tirar ela!

Na verdade, a coisa é menos complexa do que parece. Pense naquilo que fere a sua liberdade. Pense se você está fazendo aquilo com outras pessoas. Assim, você reduzirá esse problema consideravelmente. A questão é que as pessoas têm a tendência a pensar somente na própria liberdade. O que me intriga é que tem muita gente que diz querer a liberdade sem querê-la de fato. Quem está pronto para ser livre? Ser livre é mais complicado do que parece, e nem todo mundo tem peito para encarar a própria liberdade: há quem prefira continuar na rotina do que alterá-la por completo buscando a liberdade.

Mas de fato o que é ser livre? Não basta ter o Livre Arbítrio, tem que ter a responsabilidade para com ele. Quem tem coragem para pegar a responsabilidade para si tem o direito de ser livre. Isso deve bastar. O que é considerado ser livre? Ter o direito de ir e vir? Fazer as suas próprias escolhas? Não ter medo de errar e arriscar? A liberdade não é isso, pois confundem Liberdade com Libertinagem! Tem gente que não sabe até onde podem ir e trocam uma palavra pela outra, só que as outras que tem Liberdade de verdade, controlam seus impulsos, sabem onde devem chegar e o que podem fazer, não arriscam de mais e não saem prejudicadas. Mas eu me pergunto: Para que? Ter liberdade e não usar? O que faz da pessoa então merecedora da Liberdade se não a usa? E o que faz da pessoa merecedora da liberdade se a faz erroneamente? Deve existir um meio termo!

A liberdade é um conceito individual, significa uma coisa para cada pessoa. Uma pessoa é livre quando assim se considera, independente do que é a liberdade para os outros. Se para alguém ser livre é poder liberar os instintos, estaria esta pessoa condenada a ser um prisioneiro responsável ou um livre irresponsável? Não! A responsabilidade em ser livre é ser doutor de seus atos, assumi-los pelo propósito que eles têm. Mas é claro que poucas pessoas saberiam ser livres com responsabilidade, porque se ser livre é poder fazer tudo, essa é uma idéia bastante tentadora...

Do que é viver sem a tentação? Do que seria o homem sem a tentação da mulher? Do que seria o cão sem a tentação daquele belo bife mal passado quentinho que acabou de sair de uma fornada? Sem controlar os impulsos somos completos imbecis, agindo sem controle somos inescrupulosos, é claro que a liberdade requer responsabilidades, mas saber lidar com ela é o mais importante. Não importando onde e como requer usá-la, a tentação deve ser superada e devemos administrá-la, a medida do possível!

Ceder às tentações não é ruim se elas não afetarem as pessoas ao redor. Pense bem, se Eva não tivesse mordido a maçã, não estaríamos aqui, escrevendo esse texto.

Com isso eu concordo!

( Felipe Marquezelli & Álvaro Dyogo )

Pulso: A Carta


Já era tarde da noite. Tiago, um garoto alto, cabelos negros e olhos azuis intensos, olhava pela janela, a carta de sua amada na mão, amassada. O rosto marejado de lágrimas. A dor da perda maltratava cada centímetro do seu corpo.
O ar lhe havia fugido dos pulmões e ele não conseguia aceitar o que havia lido. Gabriela, uma garota tão linda, tão calma, tão sincera não parecia ser capaz de redigir aquelas palavras ácidas e cruéis, depois de tantas juras e promessas de amor.
Gabriela e Tiago pareciam o casal perfeito, nada muito meloso, mas realmente intenso. Cada palavra que um falava ao outro parecia como um carinho. Seus sentimentos entrelaçados faziam uma enorme corrente de promessas e de um futuro meigo e cheio de romances.
A certeza de que ficariam juntos para sempre era tanta que o súbito momento de felicidade ao ver que tinha recebido uma carta de sua amada, fez com que Tiago rasgasse o envelope ferozmente para atingir seu conteúdo. A cada palavra que lia, o sorriso de Tiago derretia e sua expressão era tomada de raiva, tristeza e indignação. Cada letra era uma facada inesperada. E ele não conseguia se lembrar aonde tinha errado.
Seu choque era tanto que sua mãe o sacudiu e tudo que ela conseguiu extrair dele foi uma simples e agourento gemido de dor e desespero. Ele estava parado à porta do quarto, sua mão tremia e seus olhos inchados de tão chorar. Aos poucos a verdade e a veracidade da carta foram lhe atingindo como as chamas que antes habitavam seu coração. Agora transformados em blocos maciços de gelo. Sua ternura transformou-se aos poucos em frieza. Seu desejo ardente em repulsa. Aos poucos o garoto que tanto era desejado por seu carisma e pelo seu jeito de entender as mulheres se tornou a pessoa mais fria que alguém poderia encontrar.
Tiago desvencilhou-se da trêmula mão de sua mãe e ignorou suas perguntas. "É claro que eu não estou bem", pensou. Correu até a porta da casa, largando a carta de Gabriela molhada e amassada no chão do quarto. Abriu a porta com raiva e inspirou o ar gelado da madrugada. O cheiro da grama, e a brisa que batia o acalmaram um pouco. Então saiu para caminhar, sem pressa, sem rumo.
Quando se deu por si, estava sentado, sozinho, encostado em uma árvore, olhando para o céu, encantado e enfeitado de estrelas. Seu desejo de explodir uma a uma foi aos poucos reprimido pela brisa suave. Os cantos dos pássaros da madrugada refulgiam ao longe e vagamente trechos da carta de Gabriela vinham em sua mente: "Não podemos mais ficar juntos...", "... será o melhor a se fazer", "... eu nunca te amei”. Como ela esperava que ele acreditasse nisso, depois de tudo que viveram? De qualquer maneira, aquele jeito não era dela. E Gabriela jamais optaria por dizer tais coisas por carta. Antes de qualquer coisa, ela era honesta e corajosa. Se tivesse algo a dizer, o teria feito pessoalmente. Tiago notou algo estranho em seu olhar, da última vez que saíram. Quando a deixou em casa e se despediu, ela tinha uma leve expressão de sofrimento que tentava esconder.
Então ele decidido se levantou, rumou a casa de sua amada. Chegou em poucos minutos, a campainha ressoou mas o cachorro dela já não latia mais. O carro de seu pai não estava na garagem. As luzes apagadas. Nenhum som de dentro da casa. Ela partira. E achou melhor lhe entregar uma carta com mentiras, para ele não a procurar mais, do que simplesmente lhe contar a verdade, ela sabia que ele faria de tudo para ir atrás dela.
E então, se viu desesperado. Se ela ainda o amava, como pôde tê-lo deixado sem nem saber para onde iria? Ele tinha que descobrir onde ela fora. Então foi até a casa de Fernanda, sua melhor amiga. Tocou a campainha inúmeras vezes até ver que uma luz tinha sido acesa no primeiro andar da casa. Esperou até que abrissem a porta e uma garota baixa, de cabelos longos e ruivos (linda, mas não mais que Gabriela), sonolenta apareceu. Sua expressão era de raiva, mas, quando viu Tiago, ela entendeu. Olhou pra ele e se afastou da porta, convidando-o para entrar.
Ao entrar, Fernanda com os rostos molhados se virou para Tiago e lhe disse que Gabriela ainda o amava verdadeiramente, mas que ela não iria aguentar namorar com ele a distância, e por isso pedira para que ela, Fernanda, escrevesse uma carta que demonstrasse uma raiva e um rancor inexistente em seu peito. Tiago sorria e perguntou, ao ver que Fernanda parara de chorar, onde Gabriela estava, Fernanda lhe disse que ela se encontrava junto com o Pai e a Mãe na casa que eles haviam comprados, meses antes, em Porto Alegre. Tiago abraçou Fernanda, voltou correndo para sua casa, arrumou sua mochila, sua mãe o parou quando ele estava ao pé da escada, ele disse com um sorriso triunfal: "Ela ainda me ama" e sem dizer mais nada partiu pela porta. Já amanhecera e ele pegou o primeiro ônibus para Porto Alegre.
Uma vez no ônibus, Tiago ficou pensando no que diria, na reação de Gabriela quando o visse... Então, quando o ônibus chegou ao seu destino final, Tiago desceu e procurou um táxi, informou o endereço e foi então que começou a sentir a ansiedade tomar conta.
Viu o seu reflexo no espelho do retrovisor, estava com um ar exausto. Mas ainda assim estava radiante. Chegou à casa de Gabriela, pagou o motorista do Taxi, pegou sua mochila e tocou a campainha.
Para seu desânimo, quem abriu a porta foi o pai de Gabriela, Sr. Renato. Ele estava com um ar sério e cansado, mas feliz em ver Tiago. Ele, mais do que ninguém, sabia como aquele rapaz fazia bem para sua filha. Sr. Renato se afastou sorrindo, deixando que Tiago entrasse na casa. Informou-lhe que Gabriela havia saído com a mãe e que voltaria em breve. Tiago seguiu Sr. Renato até a área da piscina, onde haviam construído um pequeno quiosque.
Tiago e o Sr. Renato ficaram sentados à espera de Gabriela e Tânia, sua mãe, mas elas demoravam a chegar, Renato que tinha o mesmo porte de Tiago, lhe ofereceu roupas, este aceitou, sem problemas. Subiu ao primeiro andar da casa, entrou para tomar um bom banho. Ao terminar, foi para o quarto onde dormira quando passou as férias aqui, o quarto de Gabriela. Ao entrar viu-se na parede oposta, não era um espelho, mas sim um enorme pôster com a sua foto com as palavras “meu eterno amor” grafadas em baixo.
Uma onda de felicidade tomou conta de seu corpo. Colocou a roupa emprestada, que parecia feita sob medida e desceu novamente para encontrar um Sr. Renato envolto em pensamentos.
Sr. Renato sorriu quando Tiago desceu e ele pode ver o motivo, logo atrás dele encontrava-se uma Gabriela sorridente, com os olhos marejados de lágrimas. Gabriela correu e pulou no pescoço de Tiago, beijando-o ardentemente.
Tiago retribuiu com a mesma intensidade, não se importando com a presença de seus sogros. Tiago e Gabriela se afastaram alguns centímetros, o sorriso estampado na cara dos dois e, então, ela o pegou pela mão e acenou para os pais, arrantando-o pela porta.
-Vamos caminhar, ela disse.
Eles caminharam até a praça central da vizinhança, sentaram-se em um banquinho, Gabriel sorrindo e Tiago um sorriso torto meio pensativo. Tiago vira-se para Gabriela e lhe pergunta:
- Gabi, por que isso? Por que você não me disse onde você tinha ido? Por que fazer a Fernanda mentir?
Gabriela olhou fundo nos olhos de Tiago, sua voz doce e gentil.
- Eu estou doente, Tii. Espero que você entenda.
Tiago começou a se assustar.
- Mas o que você tem?
Gabriela olhava intensamente para Tiago, como que esperando um acesso de raiva por não ter lhe contado.
- Eu tenho câncer. E aparentemente ninguém é compatível para um transplante de Medula óssea.
- Como assim ninguém é compatível? -- Perguntou Tiago.
- Meu sangue é O negativo. Todos da minha família são A postivo ou B negativo. Eu posso doar sangue para todos, mas nenhum pode doar para mim, ou meu corpo rejeita.

Tiago olhava triunfante, sua voz clara e seu coração pulava, seu rosto iluminado de alegria.
- Meu sangue também é O negativo.
Gabriela olhava para Tiago. A informação que ele lhe dera não era surpresa.
-Eu sei, meu amor, eu sei. Mas eu nunca poderia pedir isso para você.
- Como não?! - exclamava Tiago - Eu mataria por você, eu morreria por você, se é de um transplante que você precisa, é de mim que vão tirar o sangue!
Tiago olhava para Gabriela como se ela não pudesse perceber que era o que ele mais queria, fazer parte dela além de amá-la.
Então Gabriela se viu no lugar dele. Se fosse o contrário, claro que ela faria o mesmo, e até mais. Mas como ela poderia aceitar que o homem que ela amava se mutilasse por ela? Não, isso não.
- Entenda Gabi, você não pode me impedir disso, eu quero e eu vou fazer isso.
Derrotada, Gabi se levantou e Tiago a seguiu. Voltaram para sua casa, onde encontraram seu pai sentado assistindo, indignado, o jornal e, sua mãe na cozinha, preparando algo pro jantar. Quando entraram, Tânia levantou os olhos e percebeu, em sua filha, uma expressão mescla de tristeza e felicidade. Ela sabia o que aquilo significava. Ela largou o prato que estava lavando e foi em direção de Tiago. Sem hesitar, abraçou-o com muita intensidade, seus olhos marejados de lágrima.
Renato ao perceber o movimento de sua esposa e o olhar de sua filha, se levantou, esperou sua mulher se separar do genro e também o abraçou. Sua filha fora abraçada por sua mulher, o rosto ainda mesclando a tristeza de ver quem o amava mutilado e a felicidade de ver quem a amava pronto para salvá-la. Tiago ao se soltar de Renato, abraçou Gabi e lhe disse no ouvido:
- Não importa o que aconteça, sempre estarei com você!


( Felipe Marquezelli & Ana Carolina Seixas ).

Inspiração dos Vivos


- Na verdade sonhar é muito mais do que querer que algo aconteça. Sonhar é a inspiração dos vivos. É o que nos diferencia entre vivos e mortos. E eu durante mais de um ano, duas vezes na semana, apostava o mesmo número na loteria. Mas não era isso que me tornava um sonhador, era o fato de fechar os olhos em cada noite de aposta. E dormir fazendo os planos. Meu ultimo sonho foi na verdade um concurso de TV, e por mais que eu não tenha nem sido pré-selecionado, foi fantástico as tardes que esperava os telefonemas. Eu poderia estar revoltado. Mas eu sei dentro de mim, que só não realizei ele agora, mas um dia ainda vou. Sonhar é saber não desistir.

- Pra mim foi a melhor coisa do mundo. Ter um motivo para seguir em frente. Esperar para ver se realizaria meus sonhos. Ultimamente além dos meus sonhos materiais também sonho com a garota perfeita. Não sei se eu a encontrarei, mas espero por isso. Isso me torna um sonhador. Fechar os olhos e me ver em cima de um altar. No pico de uma montanha. Acompanhado pela garota da minha vida.

- É meu caro, enquanto você sonha em encontrar sua amada, eu sonho em dividir o teto com a minha. Por Deus, já não sonho mais sozinho. Eu nunca sonhei em ser rico, em ter carros e aprender a dirigir. Nunca sonhei em viajar de avião. Eu sonho sonhos pequenos, porém grandes. Intensos. Sonho em dirigir cinema, e viver dos risos, viver das letras. Incomuns e intensos.

- Um homem só vive enquanto tiver sonhos, pois afinal do que seria o homem sem um sonho? Não posso negar, sonhei em ter dinheiro, glamour, fama e poder. Mas são conseqüências. Hoje aprendi a esperar meus sonhos virão na hora certa. E irei realizá-los, um a um. Aos poucos. Como se cada sonho fosse uma vida diferente. Viver intensamente é Sonhar intensamente, não concorda?

- Concordo. Nesse exato momento sonho apenas com uma taça de vinho, poder dormir tarde e poder acordar mais tarde ainda.

- Já eu sonho em viajar, não para meu ganho, mas apenas para me reunir a minha amada.

- Assim são os sonhos: difíceis, lentos e prazerosos. Afinal, se fossem fáceis, deixariam de ser sonhos, pra se tornarem desejos.

( Felipe Marquezelli & Vinícius D’ávila )

Minha primeira parceria em textos.
Visitem também o Blog do Vinícius D'ávila (http://viniciusdavila.blogspot.com/)

Sentimentos

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*Oi Yas

Yasmin Yur (n' diz:
*hey

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*td beem ??!

Yasmin Yur (n' diz:
*dor de cabeça, confusão
*e você?

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*garganta coçando, fome, cansaço, falta-de-lary...

Yasmin Yur (n' diz:
*ah, falta de alguém que me ame tb
*que coisa melosa isso ¬

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*não acho meloso... acho normal, a medida do possível

Yasmin Yur (n' diz:
*é normal na nossa idade?

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*por incrivel que pareça, acho que sim

Yasmin Yur (n' diz:
*dura muito tempo?

' M a rq ue z el li ( Se alguem interessante entrar, pf, venha falar comigo ; ) diz:
*para mim está durando...

Yasmin Yur (n' diz:
*você acha que comigo pode durar muito?
' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Acho que sim

Yasmin Yur (n' diz:
*pq?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Você é igual a mim em muitos aspectos
*e sentido do coração é idêntica

Yasmin Yur (n' diz:
*sou?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*acho que sim

Yasmin Yur (n' diz:
*mas espera, eu tenho uma visão conturbada dos seus sentimentos =0

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*você e´conturbada

Yasmin Yur (n' diz:
*pq?
' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*pense um poko

Yasmin Yur (n' diz:
*pensei, fiquei na mesma

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Você é tão -mentefexada- quando se trata de coração
*não sofreu o bastante para saber diferenciar cada sentimento da falsidade por de trás dos nosso cérebro/coração

Yasmin Yur (n' diz:
*realmente, não sei diferenciar isso
*por isso eu tenho medo de amar, eu acho

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*eu não tenho medo... eu amo incondicionalmente, a medida do possível
Yasmin Yur (n' diz:
*mesmo que você desconfie?
*se você desconfia né

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*eu desconfio de tudo a minha volta
*até mesmo de mim

Yasmin Yur (n' diz:
*então, já que você desonfia, vamos citar a Lary como exemplo. Como você consegue ficar com ela "desconfiando" ?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*não entendi oÔ
* /loirocomvontadededormir

Yasmin Yur (n' diz:
*assim, você e a Lary namoram, a distância mas namoram. E você é como eu, desconfia de tudo. Como você consegue namorar a distância com a Lary sabendo que TALVEZ (não que ela esteja fazendo isso) ela possa estar só de passatempo com você? =0

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Eu sei que ela não está
*Eu desconfio de mtudo ao meu redor
*como você disse ela está a distância
*ela nunca mentiu pra mim
*se ela não quisesse namorar comigo iria falar comigo
*assim como eu já falei pra ela que não gostei de certas coisas

Yasmin Yur (n' diz:
*seu segredo é falar na lata mesmo o que acontece?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Sim
*Agora me explique o porque dessa nossa conversa ?!
*Você está com medo de estar apaixonada por uma pessoa a distância ?!

Yasmin Yur (n' diz:
*não

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*então me explique

Yasmin Yur (n' diz:
*não sei, veio a mente

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*eu disseu que você era confusa
*é o livro mais dificil de ler que eu encontrei

Yasmin Yur (n' diz:
*isso é bom ou ruim?
*aoeioieeoeioeioei

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*para mim é péssimo
*adoro complexidade, mas é dificil me manter próximo tanto tempo quanto eu estou de você
*e isso pode dificultar ainda mais minha leitura do que você pensa e sente
*mas é legal
*gosto de desafios

Yasmin Yur (n' diz:
*hm, gostei disso (H)
*aieoeioioeeiaoeioe
*mas é meu jeito,sei lá, nao faço de propósito

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*eu sei
*adoro isso

Yasmin Yur (n' diz:
*cara, eu sou confusa mermo

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*eu sei
*e como você ME define ?!

Yasmin Yur (n' diz:
*você é meio enigmático, sei lá =0
às vezes se mostra tão emocional, mas depois se mostra mais racional
*irônico

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*sou 50% cérebro, 50% coração

Yasmin Yur (n' diz:
*isso confunde demais, não dá pra prever o que você vai fazer

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Você é 20% cérebro, 75% coração, 5% alma

Yasmin Yur (n' diz:
*alma?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Sim
*Você tem algo por de trás de cérebro e coração
*que faz com que você pense com os dois ao mesmo tempo
*eu não tenho isso
*dá pra entender ?!


Yasmin Yur (n' diz:
*de qualquer jeito, somos confusos Marquezelli, nunca dá pra saber o que vamos fazer, é chato às vezes


' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*não acho que seja chato
*apenas diferente
*vje a apamela por exemplo
*85% coração... 15% cérebro
*isso é se não for 99% do coração ou até mesmo 100%


Yasmin Yur (n' diz:
*sim, mas pra ser sincera, nem sempre é bom pensar nas coisas apenas com o coração, tem vezes que você acaba se fudendo por levar as coisas com o sentimento

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*exato
*por isso eu sou uma balança humana
*posso ser frio o bastante para me separar daque que eu amo...
*como posso ser covarde o suficiente de me aproximar mais dele

Yasmin Yur (n' diz:
*na maioria das vezes acabo me arrependendo, e vou ser covarde pra me aproximar mais de sentimentos
*cara, amar é algo complicado
*e ter sentimentos machuca

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*amar não é complicado

Yasmin Yur (n' diz:
*nao creio que to falando isso pra você

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*o dificil é entender o por que agente ama
*e por que não crêe que tá falando isso pra mim ?!
*Eu conheço todos os sentimentos
*mas não todas as recíprocas

Yasmin Yur (n' diz:
*e pq a gente gosta de quem não merece? pq a gente gosta de quem nem quer saber da gente? não seria mais fácil amar alguém que tb nos ame, exatamente do mesmo modo que nós amamos?
não creio que falei isso pra você pq eu não costumo falar do que eu sinto pra você, aliás pra ninguém

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*falar de sentimentos pra mim é como falar de música,,,, de um livro.. de um filme... entendo até o que eu pude ver (ler/escutar)
*acabei de detectar uma coisa em você
*e isso me deixou preocupado...
*"não creio que falei isso pra você pq eu não costumo falar do que eu sinto pra você, aliás pra ninguém "

Yasmin Yur (n' diz:
*você quer saber a única pessoa que sabe o que eu sinto?

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Sim.. quero

Yasmin Yur (n' diz:
* ***** *******

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*além de você mesma é claro
*Huun

Yasmin Yur (n' diz:
*só ele sabe, e às vezes eu tenho medo de contar para outras pessoas como estou, o que eu sinto
*eu sei que talvez todo mundo sinta o mesmo que eu, mas isso nao entra na minha cabeça
*sim, eu sou teimosa

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*você nãao é teimosa
*é pior que isso --'
*Vou usar uma metáfora
*Nunca guarde todas suas frutas numa cesta só

Yasmin Yur (n' diz:
*eu entendi, mas me explica só pra eu aprofundar o que eu entendi

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Nunca confie em uma única pessoa
*não revele as coisas que você sente ou pensa par auma única pessoa
*Nunca dê uma informação completa para uma única pessoa
*aproxim-e de você aqueles que você ama e compartilhe com eles seus sentimentos
*mas nunca a mesma coisa para dois deles e nunca tudo para um

Yasmin Yur (n' diz:
*entendi

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*Você acha que eu conto tudo que eu sinto pra vocÊ, pra lary, pro Math, pra Paam, pra Fê, pro Tcholas ?!
*claro que não...

Yasmin Yur (n' diz:
*mas parte do que você sente pra cada um

' M a rq ue z el li ( O ps! E rr e i ! ) diz:
*exato
*apenas uma pessoa sabe o que eu realmente sinto, mas não por eu contar
*mas por sentir igual a mim, ou ao menos me entender de verdade
*Leef
*e o Math lê o que eu escrevo... ele é um ótimo leitor...
*ele sabe o que eu sinto
*só com o que eu escrevo

Xadrez da vida



A vida é um enorme tabuleiro de xadrez. Mas neste jogo, nós não controlamos as peças. Nós somos as peças. Peões, Torres, Bispos, Cavalos, Reis e Rainhas. Temos um pouco de cada.

As vezes somos sacrificados (como os Peões) para mais tarde vir uma Torre e (tentar) ganhar a partida.

Outras vezes somos uma das duas Torres onde nosso dever é proteger algo realmente valioso (Rei e a Rainha).

Há, no entanto, horas em que temos que andar sempre em diagonais para sair do aperto (como fazem os Bispos).

Sem esquecer que podemos, e somos, comparados aos Cavalos sempre por fazer tudo Literalmente errado!

Mas sempre há a consagração final! Somos por fim o Rei ou a Rainha e isso por vezes é tao satisfatório. Me deixa até zonzo! Podemos por um fim a tudo isso, mas não podemos que quem vai dar o Xeque-Mate é a Morte!

Sim! Armamos estratégias, montamos cada peça do tabuleiro, podemos adiar minimamente cada segundo para que este se torne dias, mas por fim, perdemos! Tomamos o Xeque-Mate!

Por que a vida faz isso não é mesmo? O mundo em que estamos é o tabuleiro. Nós somos as peças. Jogamos intensamente. Discutimos cada mínimo detalhe. Armamos o bote perfeito. Estamos quase ganhando o jogo. Por fim tomamos o Xeque-Mate.

História de uma morte

Ela era uma garota triste, seu sorriso inexistia no seu rosto, translucido e perpassado pelo ódio.

Suas mãos tremiam pelo que acabara de fazer, sangue escorria da ponta de seus dedos, seus olhos vidrados no corpo logo abaixo.

Tudo aconteceu tão de repente. A garota vinha correndo e brincando, pulando e alegre. Quando ao fundo de uma caverna ela escutou o grito de tormento e de súplica.

Ela não sabia que era sua morte que a aguardava ali.

Ela vinha correndo ajudar quem quer que estivesse gritando. Uma outra garota ali estava, ajoelhada sobre as pedras, sua boca ensanguentada e o corpo de um cachorro caído ao lado.

A garota que viera ajudar estava abismada. O cachorro ainda se mexia, fraco, mas ainda conseguiu se manter de pé e latir, um latido rouco e praticamente mudo.

A garota suja de sangue ergueu a cabeça e viu, a outra garota, idêntica a ela mesma, só que com roupas limpas e sem o sangue no rosto, ou nas mãos.

Ela levantou-se e se pôs a andar em direção a sua gêmea, que estava pasma e paralizada.

Ela tocou-lhe a face com a ponta dos dedos ensanguentadas, e viu que a pele era quente, macia, sedosa e cheirosa. Engoliu em seco. Percebeu que algo nela a chamava.

Seu sangue pulsava tão descontroladamente que ondas de adrenalina transpassavam seu corpo. Ondas de ódio perpassaram a garota ensanguentada.

Ela queria ser daquele jeito. Ela queria ser ela. Mas não podia.

Estava amaldiçoada.

No momento seguinte, um grito de tor e um som do corpo caíndo no chão.

* Baque *

E a respiração ofegante logo se seguiu as lágrimas e o sangue agora escorria mais intensamente a onde poucos instantes estava um coração.

Paranóia

Seria eu um louco?

Seria eu um compulsivo?

Seria tudo paranóia?

Não sei dizer o por que eu ajo desse e daquele jeito. Sou compulsivo e louco ao meu ver. Definitivamente eu ando meio paranóico com essas coisas. É coisa que vêem botando na minha cabeça. Que culpa tenho eu?

É engraçado de se pensar assim, mas eu não sou louco, nem compulsivo, apenas tenho meus delírios (ocasionais) e apenas gosto de ter o que é meu, perto de mim (sempre). Não tenho culpa, eu acho.

Não sei se isso pode ser considerado paranóia, mas eu acho que sempre que me encontro perto de algumas pessoas, parece que tudo vai dar errado.

Tá bom eu sou paranóico. Mas como eu disse, a culpa não é minha.

Lá tenho culpa dos outros me deixarem assim? Que culpa tenho eu?

Sou compulsivo e louco, tá certo, por ela. Mas por que me chamar de Paranóico? Só por que eu penso nela o tempo inteiro? Só por que de todas as vezes que eu pisco eu me vejo ao lado dela? Só por que quando o tempo passa eu me sinto mais preso longe dela?

Tá bom, podem me chamar do que quiserem, paranóia ou não.

É isso que eu sei que eu sinto, é isso que é importante pra mim.

Propriedade única e de uso exclusivo


Meu único e verdadeiro motivo de viver. Sem ela não sei o que eu faria. Posso até ter pensando em traí-la, mas não consigo. Mesmo tendo um relacionamento aberto. Podendo escolher com quem eu vá ficar, não sei se posso. Eu a amo de mais para a magoar. Não sei se vou conseguir.

Jamais quero trair sua confiança e suas vontades. Sou dela e de uso único e exclusivo dela. Não tenho motivos para pensar em qualquer outra pessoa sem ser ela!

Não tenho esse direito. Não posso fazer nada sem ser amá-la e torcer para que um dia, quem sabe eu me encontre com ela! Enquanto isso me reservo no direito de me manter intocável para ela.


Larissa de Souza Alves, amor da minha vida, razão da minha existência

Amigos são para essas coisas


Jamais vou me esquecer de nossas palavras ao nos abraçarmos várias e inúmeras vezes durante os anos que passaram: "Eu te amo", "Estarei com você, sempre".
Acho que são essas coisas que nos motivam a ir em frente e não abandonar os amigos, nesse caso, não abandonar a irmãzinha, "pekenah i flagil" que é a pessoa mais importante desse meu mundo quadrado.

Um mundo com as cores dela, e somente dela, nada importando ao nosso lado, apenas ela!

Uma irmã eterna. Um amor eterno.

Pamela
O meu eterno e irredutível amor. Minha pequena irmãzinha, minha melhor amiga, minha confidente e meu porto-seguro!

Recordar é Viver

Recordei-me ontem (02/08) de muitas coisas. Por culpa de uma pessoa que eu encontrei, não por acaso, mas por ter marcado este encontro. Longo seis anos nos separaram. Nos encontramos ontem. Letícia Martins. Ontem nos reencontramos e revivemos estes anos que nos separam. Muitas palavras não foram ditas, mas deixamos nas entre-linhas e isso foi o suficiente. Agora teremos que nos encntrar novamente, circuntâncias atenuantes.

Mas foi ótimo reviver meu jardim de infância, mais uma vez, ao seu lado. Foi ótimo lembrar de como era doce o seu jeito e continua sendo.

Porque nem sempre o que é certo é o melhor a se fazer

Alternativas. Escolhas. Decisões. Assim é a vida. Nunca de uma maneira fácil. Sempre difícil. Ou até mesmo dolorosa. Por que tinha que ser assim? Se o que agente mais quer é viver a vida plenamente e irresponsavelmente. Se o que agente mais quer é ser feliz.

Não temos escolha, é assim e pronto.

Se formos ver pelo lado "fodeu" da vida, nós não podemos mudar o nosso jeito de viver. Mas é claro que podemos mudar, só fazer a escolha certa.

Mas será que será o melhor a se fazer? Seria fácil de mais se a escolha certa fosse a melhor, mas nunca é.

Estamos entrando em tempos que devemos escolher entre o que é certo e o que é melhor, o que é fácil e difícil, o que gostamos e o que somos realmente bons. Essas são as escolhas que temos que fazer.

Eu já escolhi as minhas e me arrependi depois, mas vivi intensamente cada uma delas. Virão outras escolhas, e não vou pensar duas vezes, me ferrei muito por sempre escolher o que era certo, agora vou escolher o que é melhor, não para os outros, mas sim para mim, pois é assim que a vida tem que ser, pelo menos a minha é assim.

Faça escolhas sábias e não se arrependa depois.